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O que é um crédito habitação?

Para quem inicia o processo de compra de casa, principalmente quando se trata da compra da primeira casa, é normal surgirem muitas dúvidas e questões quanto à cedência de crédito habitação.

Para simplificar e agilizar o processo de solicitação de crédito habitação a uma instituição bancária, devemos estar bem familiarizados com este tipo de produto financeiro.

Isso irá permitir-nos também tomar as melhores decisões, duma forma consciente e que vá ao encontro dos nossos melhores interesses.

Neste ponto, comecemos, então, por definir o que é um crédito habitação. Entende-se por crédito habitação o contrato de empréstimo celebrado entre duas partes: sendo uma das partes o cliente/consumidor e a outra parte uma instituição de crédito.

Esse contrato de empréstimo é realizado por um prazo previamente estipulado e estabelecido e visa a aquisição, construção e realização de obras em habitação própria permanente ou secundária, ou para arrendamento.

Este contrato de crédito habitação poderá também ser celebrado com vista à aquisição de terrenos para posterior construção de habitação própria.

Em resumo, trata-se de um produto financeiro que os bancos providenciam aos seus clientes com vista a financiar a compra de casa.

Por norma, uma vez que se trata de um montante elevado, o crédito habitação constitui o maior encargo financeiro na vida das famílias, quer a nível quantitativo, (conforme o valor que a entidade bancária irá financiar ao cliente), como também no que toca à duração deste contrato, uma vez que este tipo de créditos costuma ser concedido com prazo de vários anos.

Logicamente, as instituições financeiras esperam o reembolso do montante concedido. Para uma aprovação mais célere do crédito, deve apresentar garantias de que o risco associado ao empréstimo é o menor possível.

Assim, existem oito pilares de confiança para conseguir aprovação:

  • Historial: Um cliente com bom histórico irá ter mais facilmente o crédito aprovado do que um cliente com registo negativo.;

  • Rendimentos:São considerados apenas rendimentos declarados. Isso é fundamental para aprovação do crédito.;

  • O saldo da conta à ordem:Evite ter saldo negativo, pois para a instituição financeira, isso é um alerta de que seria arriscado conceder-lhe crédito.;

  • Estabilidade profissional: Torna o seu perfil mais credível. As instituições precisam ter segurança de que numa eventual subida de juros, poderá cumprir as suas obrigações. É prudente não ultrapassar a taxa de esforço acima dos 35% do rendimento do agregado familiar.

  • Entrada inicial:Quanto maior a entrada, menor o montante a financiar, logo, aumenta a probabilidade de ver o crédito aprovado e, possivelmente, com um spread mais simpático.;

  • Segundo titular:É uma garantia de que, num eventual desemprego de um titular, o outro poderá minimizar as chances de incumprimento, dando uma margem de risco menor para a instituição.;

  • Fiadores:Não é fácil encontrar fiadores disponíveis (uma vez que, em caso de incumprimento, eles serão responsabilizados), mas é um enorme peso a favor da aprovação do crédito.;

  • Idade:Um jovem conseguirá, provavelmente, um prazo maior para o empréstimo. Por outro lado, a instabilidade profissional, bem como a menor disponibilidade financeira, são fatores não abonatórios.

A componente do crédito habitação que gera mais dúvidas é o spread. Isto porque este crédito é um produto financeiro em que pode poupar muito em juros e é no spread que as propostas das instituições são mais competitivas.

Há que estar informado do que é o spread. Em termos simples, o spread é uma taxa de juro aplicada pelas entidades que realizam a cedência de crédito. Pode considerar-se o spread como sendo a margem de lucro das instituições financeiras, relativamente ao crédito concedido.

Existem alguns fatores que fazem diferir o spread para cada cliente. São eles os seguintes:

  • Objetivo da concessão do crédito: Neste caso, o spread difere se o crédito for concedido a título de aquisição de habitação própria permanente ou secundária, por exemplo.

  • Perfil do cliente: Cada cliente é avaliado quanto à margem de risco de cedência de crédito. Neste caso, clientes melhor posicionados nesta avaliação, conseguem um spread mais baixo.

  • Tipo de operação e garantias dadas: Está em causa a relação entre o montante a financiar e a avaliação do bem a ser dado como garantia. Por norma, também, quanto maior o montante de entrada inicial, mais baixo ficará o spread.

  • Variáveis como descontos comerciais: A contratação de produtos adicionais da mesma instituição, permite reduzir o spread. No entanto, deve calcular se o encargo com estes produtos é compensatório face à redução do spread.

  • Capacidade negocial do cliente: É fundamental, estar bem informado quanto às propostas disponíveis para clientes com o seu perfil e capacidade financeira.

Identificação dos compradores
Carta da entidade patronal
Última declaração do Irs
Nota de liquidação do Irs
3 últimos recibos de vencimento
3 Últimos extratos bancários
Fiadores

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