Para uma vida financeira mais estável e sem sobressaltos, é fundamental ter um fundo de emergência.
Damos as melhores dicas para criar o seu.
Ninguém sabe o que nos reserva o futuro, por muito positivos que sejamos e por mais sonhos que tenhamos para conquistar.
Os imprevistos acontecem e, nesses momentos, ter um fundo de emergência ajuda a ter um maior controlo sobre a situação.
Todos nós estamos sujeitos a alterações inesperadas, como desemprego,
perda de rendimentos ou doença grave, que são, de facto, os casos mais comuns que
podem provocar dificuldades financeiras significativas
A existência de um sistema de poupança pode ser o seu balão de oxigénio.
“Se já tem um fundo de emergência, ou está a poupar para o mesmo,
saiba que está no bom caminho.
e ainda não pensou no assunto, então, hoje é o dia certo para começar. ”
Qual o valor adequado para um fundo de emergência?
Não há um valor fixo, mas sim uma estimativa temporal. Explicamos melhor:
no mínimo, deve ter poupado o corresponde a seis vezes as suas despesas fixas mensais.
Isto é, se tem gastos de 800 euros por mês, então, no mínimo deve ter poupado 4.800 euros.
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No caso de ser trabalhador independente ou empresário em nome individual, pela incerteza das receitas mensais,
então, há quem defenda que o fundo de emergência deve corresponder a um ano de despesas.
Dado o exemplo indicado, então, tal corresponde a 9.600 euros.
Sabemos que são valores elevadores e, em muitos casos, difíceis de alcançar
para a grande maioria das famílias portuguesas.
Ainda assim, queremos passar a ideia de que é mesmo importante
começar a poupar o quanto antes e considerar, como tal, a poupança como mais um pagamento obrigatório,
como acontece com o pagamento das contas do gás, da água ou das telecomunicações.
Como fazer o fundo de emergência: 3 dicas essenciais
A segurança financeira implica esforço, tempo e dedicação. Se não sabe por onde começar,
estas dicas vão ajudar a constituir o seu fundo de emergência.
1. Calcular e registar as despesas mensais
Para saber que valor deve acumular no fundo de emergência, tem de saber ao pormenor onde está a gastar o seu dinheiro,
seja num ficheiro Excel, seja numa aplicação.
Separe as despesas em fixas (renda / crédito habitação, poupança, outros créditos)
e variáveis (fatura da luz, água, telecomunicações, despesas com gasolina, supermercado, entre outros).
No caso das despesas anuais, pode dividir o valor total por 12,
para saber a quanto corresponde esse gasto por mês, como é o caso do IMI, IUC e afins.
Estes valores também devem ser considerados.
2. Registar os rendimentos
Agora que já sabe onde gasta o dinheiro, deve também contabilizar o valor dos rendimentos
de qualquer origem e proveniência, incluindo subsídios, como o de alimentação, férias e Natal.
Assim terá a perceção do dinheiro que lhe sobra depois de pagas todas as despesas.
3. Reduzir as despesas
Com toda esta informação explícita, será mais fácil perceber se está a gastar mais dinheiro
numa determinada categoria e, com isso, adotar estratégias que permitem poupar.
Por exemplo: pode abdicar de tomar o pequeno-almoço fora todos os dias;
pode renegociar os seus contratos de serviços; ou até
começar a estar mais atento às promoções dos supermercados
Onde deve aplicar o fundo de emergência?
Idealmente o dinheiro a investir no fundo de emergência deve ser considerado
logo no início do mês como se fosse mais uma despesa fixa, como outras que tem.
Atualmente, as contas poupança não possuem grandes taxas de rentabilidade,
porém é uma questão de analisar junto das entidades bancárias as diferentes opções e verificar se
há alguma boa oportunidade que deve aproveitar.
Poderá também subscrever
Certificados de Aforro ou Certificados do Tesouro,
tendo a consciência de que está condicionado o acesso a liquidez durante algum tempo.
"Reunir-se é um começo, permanecer juntos é um progresso, e trabalhar juntos é um sucesso." – Henry Ford
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