O património imobiliário é sempre uma óptima opção de investimento, especialmente a médio e longo prazo.
É que, além de ser um mercado com uma grande procura, versatilidade e óptimas margens de lucro, os imóveis raramente desvalorizam, garantindo assim a rentabilidade dos seus proprietários e até dos seus descendentes, se for esse o caso.
No entanto, não se deve pensar que investir num imóvel são apenas vantagens. Existem muitas despesas associadas, gastos inerentes e muitos riscos associados, que podem levar a que o investimento saia falhado.
E uma das despesas mais consideráveis é o IMI, o imposto que é uma espécie de maior inimigo dos proprietários.
Por isso, atualmente uma das questões que mais surgem junto dos proprietários é se existe alguma maneira de reduzir o valor do IMI.
Na verdade, é possível.
“O que não quer dizer que seja fácil. Mas nós estamos aqui para o ajudar e dizer como o fazer.”
O que é o imi?
Antes de continuar, devemos, no entanto, fazer uma pausa para perceber no que consiste o IMI.
Estas são as iniciais de Imposto Municipal de Imóveis e, como o próprio nome indica, este consiste numa taxa anual cobrada pelas autarquias das diferentes cidades a todos os proprietários de imóveis.
As receitas do IMI são uma importante fonte de receita das câmaras municipais e, por isso, é um imposto que tem tido uma tendência de crescimento nos últimos anos.
O valor do IMI é, no entanto, definido pelo Governo, se bem que este apenas estipula os tetos máximos e mínimos.
Cabe então à autarquia decidir qual o valor exato, tendo em conta uma série de fatores.
O IMI é normalmente mais elevado para prédios e imóveis rústicos e tradicionais, enquanto que os imóveis devolutos têm uma majoração sobre esse imposto, para
incentivar os proprietários a não terem as suas casas vazias ou em ruínas.
Nos últimos anos tem havido também uma tentativa das autarquias em renovarem a sua frota habitacional, através da implementação de políticas de habitação que
promovem a reabilitação e renovação do edificado mais antigo e devoluto.
Estas políticas normalmente incidem sobre os cascos históricos das cidades, tradicionalmente mais envelhecidos, e na maioria das vezes abordam a isenção de IMI.
Como baixar o imi?
A forma mais fácil para baixar o IMI é através de uma medida chamada IMI Familiar.
Esta é uma solução que certas autarquias aplicam aos agregados familiares com filhos que são proprietários de imóveis, em que a dedução é diretamente proporcional ao número de filhos do casal.
Isso significa que uma família com um filho tem uma dedicação de 20 euros, enquanto que uma com dois filhos tem um desconto de 40 euros.
E por aí adiante, até um máximo de 70 euros.
Mas essa não é a única solução.
Outra forma de baixar o IMI é através do Estatuto dos Benefícios Fiscais que admite uma redução até 25 por cento desse imposto para todos os prédios urbanos que tenham eficiência energética.
Esta medida foi introduzida com o objetivo de promover a sustentabilidade ambiental e, por isso, está aberto a todos os imóveis que, para obras de beneficiação, venham o seu certificado energético ser aumentado em pelo menos duas classes.
Finalmente, uma terceira e última opção passa pela reavaliação do valor patrimonial a tributar. No entanto, esta é também uma opção mais arriscada.
É que o valor de IMI a pagar é determinado com base em vários fatores, como referimos, nomeadamente o valor base dos prédios construídos, a área bruta de implementação ou a idade do imóvel, por exemplo.
Alguns destes parâmetros sofrem alterações com o tempo e levam a uma reavaliação por baixo. Contudo, também pode acontecer o oposto e a revalidação levar a um aumento do IMI.
Por isso, antes de optar por esta opção, deve antes certificar-se se o seu imóvel beneficiará dessa reavaliação.
Para isso, pode utilizar o respetivo simulador disponível no Portal das Finanças, extremamente útil, eficiente e, o melhor que tudo, totalmente gratuito.
"Não importa o quanto os políticos falem de solidariedade: jamais a tem com os contribuintes" - Thomas Sowell - Economista
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