Fundo Comum de Reserva: Saiba quais as vantagens e para que serve
📘 Artigo escrito por Gaiacasas
⌛ set. 22, 2021 | Tempo de leitura 2,50 seg
Fundo Comum de Reserva
Muitas pessoas perguntam o que é o fundo Comum de Reserva, para que serve e quais as vantagens de o ter. No nosso artigo vamos explicar estas dúvidas para que fique esclarecido.
O Fundo Comum de Reserva de um condomínio permite fazer face a várias despesas. Mas sabe quanto deve contribuir? Viver num condomínio significa ter responsabilidades, entre as quais, pagar as quotas de condomínio, das quais, uma parte vai para o Fundo Comum de Reserva.
É financiado pelos condóminos e não pode ser utilizado para o pagamento de despesas correntes como despesas com água, limpeza ou eletricidade.
Um Fundo Comum de Reserva, também conhecido simplesmente como Fundo de Reserva, é uma quantia de dinheiro ou recursos financeiros reservados por um grupo de pessoas ou entidades para cobrir despesas imprevistas ou partilhadas.
Estes fundos são frequentemente usados em contextos como condomínios, associações de moradores, cooperativas e organizações similares.
A quantidade de dinheiro que cada membro ou parte interessada deve contribuir para o Fundo Comum de Reserva é determinada pelas regras e regulamentos do grupo ou organização e geralmente é baseada numa proporção das suas participações ou unidades. É importante que esses fundos sejam geridos de forma transparente e responsável para garantir que haja dinheiro suficiente para corresponder às necessidades de emergência quando surgirem.
Os Fundos Comuns de Reserva desempenham um papel importante na manutenção de propriedades partilhadas e na garantia de que os custos associados sejam divididos de forma justa entre os membros ou partes interessadas.
Para que serve o Fundo Comum de Reserva?
O Fundo Comum de Reserva deve ser utilizado para situações excecionais, nomeadamente obras de conservação importantes do prédio, como pintura, arranjos exteriores, arranjo de elevadores, de painéis solares. Portanto todas as despesas extraordinárias e não as mensais fixas.
Qual o valor do Fundo Comum de Reserva?
Este fundo deve ser sustentado por uma percentagem das quotas de cada condómino, no mínimo, 10%. Por exemplo: o condómino da fração A paga 30 euros, então, para o Fundo Comum de Reserva deverão ser passados 3,30€.
Todavia, nos edifícios antigos e degradados, e nos quais se antecipam mais problemas, pode, de facto, ser conveniente ponderar o aumento da percentagem destinada ao fundo.
Quais as vantagens?
Pode achar que este valor não terá utilidade, mas no momento em que surge algum problema ou são necessárias grandes obras de intervenção, ficará feliz por haver uma parte reservada para tal.
Nesse sentido, fica reduzido o impacto financeiro que grandes manutenções podem trazer se os condóminos tiverem de desembolsar de uma só vez o valor ou parte do valor necessário para realizar essa obra.
Visto que o Fundo Comum de Reserva deve ficar, idealmente, numa conta à parte, pode ponderar colocar esse valor numa conta a prazo, permitindo assim uma maior rentabilidade em relação ao juro obtido por uma conta à ordem.
O que diz a lei?
O Fundo Comum de Reserva encontra-se referenciado da legislação portuguesa, mais propriamente nas “Normas regulamentares do regime da propriedade horizontal” (Decreto-Lei n.º 268/94 Artigo 4.º) e estabelece que:
É obrigatória a constituição, em cada condomínio, de um fundo comum de reserva para custear as despesas de conservação do edifício ou conjunto de edifícios.
Cada condómino contribui para esse fundo com uma quantia correspondente a, pelo menos, 10% da sua quota-parte nas restantes despesas do condomínio.
O fundo comum de reserva deve ser depositado em instituição bancária, competindo à assembleia de condóminos a respetiva administração.
Conclusão:
Um Fundo de Reserva é uma ferramenta financeira essencial para garantir a estabilidade e a sustentabilidade de comunidades, organizações e propriedades partilhadas. Ao contribuir regularmente para esse fundo, os membros ou partes interessadas podem estar preparados para enfrentar despesas imprevistas, como manutenção de infraestrutura, reparos de emergência e substituição de equipamentos. Isso ajuda a evitar sobrecarregar os orçamentos individuais e promove um ambiente mais seguro e bem mantido.
No entanto, a gestão adequada do Fundo de Reserva é fundamental. É importante estabelecer regras claras para as contribuições, manter registos transparentes e garantir que os recursos sejam usados de forma responsável e equitativa. Ao fazer isso, as comunidades e organizações podem colher os benefícios de um Fundo de Reserva bem administrado, promovendo a tranquilidade financeira e a longevidade dos seus empreendimentos partilhados.
Portanto, considerando a importância do Fundo de Reserva na gestão de despesas inesperadas e na promoção da estabilidade financeira, é essencial que as partes interessadas reconheçam a sua relevância e trabalhem juntas para garantir a sua eficácia e sucesso a longo prazo.
Agora que já sabe o que é e para que serve o Fundo de Reserva Comum, mantenha-se atualizado e como sempre pode consultar o Blog da Gaiacasas para melhor os seus conhecimentos sobre o ramo imobiliário.
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