Fundo de emergência: O que é e como fazer a sua poupança
📘 Artigo escrito por Gaiacasas
⌛ jul. 21, 2021 | Tempo de leitura 1,55 seg
Fundo de emergência
Nos dias de hoje, em que os portugueses vivem dias difíceis devido ao aumento dos juros, a inflação e a perca do poder de compra para ter uma vida financeira mais estável e sem sobressaltos, é fundamental ter um fundo de emergência.
Ninguém sabe o que nos reserva o futuro, por muito positivos que sejamos e por mais sonhos que tenhamos para conquistar.
Os imprevistos acontecem e, nesses momentos, ter um fundo de emergência ajuda a ter um maior controlo sobre a situação.
Todos nós estamos sujeitos a alterações inesperadas, como desemprego, perda de rendimentos ou doença grave, que são, de facto, os casos mais comuns que podem provocar dificuldades financeiras significativas. A existência de um sistema de poupança pode ser o seu balão de oxigénio.
Tal como referiu o Sr. Dr. António Ribeiro, e bem, especialista em produtos de poupança e analista financeiro independente, à Deco:
"Certamente já ouviu a expressão - não colocar todos os ovos no mesmo cesto. O mesmo significa diversificar, uma regra de ouro para as poupanças"
Por isso, se já tem um fundo de emergência, ou está a poupar para o mesmo, saiba que está no bom caminho.
Se ainda não pensou no assunto, então, hoje é o dia certo para começar.
Um fundo de emergência é uma quantia de dinheiro que guarda para cobrir despesas inesperadas, como desemprego, perda de emprego, doença ou acidente. Um fundo de emergência é importante porque ajuda a garantir que tem dinheiro suficiente para pagar as suas despesas essenciais se algo inesperado acontecer.
O tamanho do seu fundo de emergência dependerá de as circunstâncias individuais, mas a regra geral é ter pelo menos três meses de despesas essenciais economizadas. Se tiver um rendimento estável e nenhuma dívida significativa, pode ser possível ter um fundo de emergência menor.
No entanto, se tiver um rendimento variável ou uma grande quantidade de dívidas, precisará de um fundo de emergência maior.
Existem formas diferentes de construir um fundo de emergência. Uma delas é começar a economizar uma quantia pequena de dinheiro todos os meses. Outra forma é fazer um orçamento e cortar despesas desnecessárias. Também pode considerar obter um emprego extra ou vender itens que não usa mais.
É importante manter o seu fundo de emergência num lugar seguro e acessível. Uma conta poupança é uma boa opção. Igualmente pode considerar investir o fundo de emergência numa conta do mercado de ações, mas tenha em mente que essa é uma opção de maior risco.
Ter um fundo de emergência é uma das melhores coisas que pode fazer para a sua situação financeira. Trará tranquilidade em saber que tem dinheiro suficiente para cobrir as despesas inesperadas, o que pode ajudá-lo a evitar entrar em dívidas ou tomar outras decisões financeiras menos boas.
Qual o valor adequado para um fundo de emergência?
Não há um valor fixo, mas sim uma estimativa temporal. Explicamos melhor:
No mínimo, deve ter poupado o correspondente a seis vezes as suas despesas fixas mensais. Isto é, se tem gastos de 800 euros por mês, então, no mínimo deve ter poupado 4.800 euros.
No caso de ser trabalhador independente ou empresário em nome individual, pela incerteza das receitas mensais, então, há quem defenda que o fundo de emergência deve corresponder a um ano de despesas. Dado o exemplo indicado, então, tal corresponde a 9.600 euros.
Sabemos que são valores elevados e, em muitos casos, difíceis de alcançar para a grande maioria das famílias portuguesas. Ainda assim, queremos passar a ideia de que é mesmo importante começar a poupar o quanto antes e considerar, como tal, a poupança como mais um pagamento obrigatório, como acontece com o pagamento das contas do gás, da água ou das telecomunicações.
Como fazer o fundo de emergência?
A segurança financeira implica esforço, tempo e dedicação.
Se não sabe por onde começar, estas dicas vão ajudar a constituir o seu fundo de emergência.
1. Calcular e registar as despesas mensais
Para saber que valor deve acumular no fundo de emergência, tem de saber ao pormenor onde está a gastar o seu dinheiro, seja num ficheiro Excel, seja numa aplicação.
Separe as despesas em fixas (renda / crédito habitação, poupança, outros créditos) e variáveis (fatura da luz, água, telecomunicações, despesas com gasolina, supermercado, entre outros).
No caso das despesas anuais, pode dividir o valor total por 12, para saber a quanto corresponde esse gasto por mês, como é o caso do IMI, IUC e afins. Estes valores também devem ser considerados.
2. Registar os rendimentos
Agora que já sabe onde gasta o dinheiro, deve também contabilizar o valor dos rendimentos de qualquer origem e proveniência, incluindo subsídios, como o de alimentação, férias e Natal. Assim terá a perceção do dinheiro que lhe sobra depois de pagas todas as despesas.
3. Reduzir as despesas
Com toda esta informação explícita, será mais fácil perceber se está a gastar mais dinheiro numa determinada categoria e, com isso, adotar estratégias que permitem poupar.
Por exemplo: pode abdicar de tomar o pequeno-almoço fora todos os dias; pode renegociar os seus contratos de serviços, o crédito habitação ou até começar a estar mais atento às promoções dos supermercados.
Onde deve aplicar o fundo de emergência?
Idealmente o dinheiro a investir no fundo de emergência deve ser considerado logo no início do mês como se fosse mais uma despesa fixa, como outras que tem.
Atualmente, as contas poupança não possuem grandes taxas de rentabilidade, porém é uma questão de analisar junto das entidades bancárias as diferentes opções e verificar se há alguma boa oportunidade que deve aproveitar.
Poderá também subscrever Certificados de Aforro ou Certificados do Tesouro, tendo a consciência de que está condicionado o acesso a liquidez durante algum tempo.
Resumindo, o fundo de emergência é um elemento essencial na gestão financeira responsável de qualquer pessoa ou família. Compreender a sua importância e implementá-lo de forma consistente pode fazer toda a diferença quando se enfrentam imprevistos e situações inesperadas.
Portanto, é fundamental que todos considerem a criação e manutenção de um fundo de emergência, adaptado à sua situação financeira e estilo de vida. Dedicar tempo para poupar regularmente e disciplinar-se a não o utilizar, a menos que seja verdadeiramente necessário, são passos essenciais para alcançar essa segurança financeira tão desejada.
Lembre-se, o fundo de emergência não é apenas um mero capricho, mas uma salvaguarda real que pode oferecer tranquilidade e proteção diante dos imprevistos que a vida pode trazer.
Comece hoje mesmo a construir o seu fundo de emergência e estará a dar um passo significativo em direção a uma vida financeira mais estável e próspera.
"Reunir-se é um começo, permanecer juntos é um progresso, e trabalhar juntos é um sucesso." – Henry Ford - Empresário
Gaiacasas
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