Comprar um imóvel é quase sempre um investimento vantajoso, se bem que existem oportunidades melhores que outras.
Este é um mercado que está quase sempre em expansão e em que os momentos de contracção são, por norma, mais curtos, para não falar de que os imóveis nunca desvalorizam
Por isso, comprar casa para habitação própria, para revender ou alugar e mesmo para entrar no mundo do alojamento local é sempre uma óptima ideia a médio e longo prazo.
“No entanto, tendo em conta o investimento avultado que exige, é sempre uma decisão complicada. "
É que são muitas as dúvidas que nos assaltam no momento. Obviamente que não existem uma fórmula mágica para avaliar se determinado
investimento imobiliário é uma boa ou má decisão, mas existem vários factores que podem determinar essa avaliação.
É certo que a emoção também tem um papel importante neste processo, mas é no equilibro entre esta e a razão que subsiste o segredo do sucesso. Eis então alguns parâmetros que o podem ajudar a identificar e distingui um bom investimento imobiliário.
1. A localização do imóvel
Quem compra ou arrenda um imóvel tem sempre em conta a sua localização. Ninguém quer morar num bairro sem condições, mal frequentado ou perigoso.
Além disso, as características geográficas inerentes, como os acessos ou a vista, influenciem e determinam a escolha.
E determinam igualmente o valor do imóvel. Por isso, no momento de investir deve ter em conta o contexto sociocultural da habitação.
Uma prova da importância deste parâmetro é que ele influencia também o valor do IMI, o imposto que os proprietários pagam anualmente às autarquias locais.
É certo que uma localização pode ser melhor para uns e pior para outros, mas existem factores unânimes,
que são valorizados por toda a gente: a centralizado, a acessibilidade, as infra-estruturas ou a frente-mar, por exemplo.
2. Estado de conservação
Tal como a entrada anterior, este também é um factor um pouco óbvio. No entanto, temos que nos lembrar que o senso comum nem sempre é assim tão comum quanto o nome indica.
E, por vezes, a emoção sobrepõe-se à razão, o que nos obriga a parar e a ter que pensar duas vezes. Assim, o estado de conservação do imóvel é extremamente relevante na avaliação de um bom investimento imobiliário,
já que uma renovação profunda por ter custos que podem ser superiores ao próprio preço da casa.
Nesse caso, ao optar por um imóvel a necessitar de obras, deve sempre avaliar essa situação junto de um profissional, para perceber qual o orçamento necessário.
3. Timing
O timing pode ser também um factor determinante num investimento imobiliário. Se o mercado está em contração e a oportunidade é boa, então não deve deixar passar o investimento.
Por contrário, se o mercado está em expansão, então deve ponderar um pouco melhor. É que os preços dos imóveis são muito voláteis e estão intrinsecamente dependentes da oferta e da procura dos arrendatários, dos turistas e dos compradores.
Além disso, num momento de crescimento imobiliário deve redobrar a sua atenção, porque surgem mais fraudes no mercado. Ou seja, casas que são renovadas de forma deficiente para serem vendidas o mais rapidamente possível, no sentido de gerarem receita fácil.
4. Pormenores e acabamentos
Para além do estado do imóvel, outro factor a ter em conta são os seus pontos notáveis, que podem levar a uma valorização ou desvalorização.
É o caso de um pé-direito alto, vãos amplos, boas áreas ou mesmo a existência de uma garagem.
Cada vez mais pessoas procuram imóveis que permitam um acrescento na sua qualidade de vida, especialmente numa altura em que a vida pessoal ganha importância redobrada.
Por isso, estes detalhes podem determinar se um investimento desta natureza é uma boa oportunidade ou não.
5. Valor de venda
Finalmente, este é o factor mais óbvio de todos: o preço do imóvel é o mais importante factor de decisão de compra de qualquer tipo de construção. Além disso, é muitas vezes o critério de desempate numa situação de dúvida.
E isso acontece em qualquer processo de compra, não só no ramo imobiliário, mas até quando vamos diariamente ao supermercado, comprar laranjas, shampoo para o cabelo ou chinelos de enfiar o dedo.
Claro que tudo isto depende se vai pedir crédito ao banco, a sua taxa de esforço, o spread, os impostos a pagar, se existem mais-vaias e toda uma série de despesas indirectas, mas sem fazer estas contas nunca saberá se está a tomar uma decisão acertada ou não.
Em caso de dúvida, consulte a ajuda especializada de um contabilista, que o poderá auxiliar em todas estas questões.
"Os problemas são oportunidades para se mostrar o que sabe" – Duke Ellington - Músico
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