A La Redoute abriu uma loja física na cidade do Porto, o que acontece menos de um ano após a abertura da sua primeira loja em Portugal, nomeadamente em Lisboa.
Não deixa de ser curioso que, numa altura em que o comércio eletrónico se estabeleceu definitivamente como a grande tendência junto dos hábitos de consumo da maioria das pessoas,
a marca francesa opere uma estratégia em sentido inverso, apostando pela primeira vez no formato de vendas tradicionais.
É que a La Redoute sempre se destacou como uma empresa de venda à distância, muito antes ainda da internet existir.
Agora, depois de ter aberto lojas em Paris, Lausanne, Moscovo e Zurique, a empresa francesa aposta no território nacional, com duas lojas de portas abertas nas duas principais cidades portuguesas. A La Redoute está de mudanças para o Porto e Lisboa
O CEO da La Redoute em Portugal, Paulo Pinto, considerou, no entanto, essa dinâmica como “uma evolução natural” da marca, reforçando a aposta “omnicanal”.
De facto, em plena era digital, o Marketing Digital procura cada vez mais estratégias transversais, que abarquem todos os canais de comunicação.
“E as vantagens de uma loja física continuam a ser aquelas que o virtual não permite. ”
Ou seja, a proximidade para com o público e os ambientes criados em loja, que levam o consumidor a visualizar melhor o seu ambiente doméstico,
transpondo assim as sugestões da marca para o seu próprio lar.
A história da La Redoute
A La Redoute foi fundada no ano de 1837 pelo francês Joseph Pollet, especializando-se na venda de artigos de pronto-a-vestir e decoração para a casa.
Em França, a empresa é mesmo a segunda maior vendedora de roupa feminina, assumindo-se como uma das mais importantes marcas de venda a retalho.
A sua popularidade faz-se sentir também noutros países, nomeadamente em Portugal.
A La Redoure chegou a Portugal há mais de três décadas. Foi em 1988 quando deu os primeiros passos no nosso país, na altura em que Rosa Mota
conquistava a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Coreia do Sul.
Rapidamente se tornou na líder de mercado nas vendas por catálogo, uma posição que reforçaria anos mais tarde, com o advento da internet.
Afinal de contas, a empresa facilita em muito a vida de todos aqueles que não gostam ou não têm tempo de ir às compras.
Além de oferecerem as últimas tendências da moda, disponibilizam o catálogo das grandes marcas da roupa pronto-a-vestir, o que é uma mais-valia em territórios mais deprimidos,
onde a oferta de lojas é mais escassa.
Ou seja, a La Redoute veio permitir a democratização do comércio do vestuário e da decoração para o lar e, apesar dos tempos serem outros, tem sabido acompanhar
a evolução dos tempos e reinventar-se de acordo com as novas necessidades.
O que esperar da loja do Porto?
A loja física da La Redoute no Porto situa-se na Rua de Santa Catarina, a principal artéria comercial da cidade portuense, bem na sua baixa histórica.
Como seria de esperar, os clientes podem encontrar no interior as últimas coleções da marca francesa no que diz respeito ao vestuário, mas também à decoração e ao mobiliário para a casa.
Esta estratégia da marca francesa surge no seguimento do reforço da sua aposta nas suas coleções próprias, nomeadamente as linhas La Redoute Intérieurs e ANPM.
São coleções que se destacam pela elegância, o minimalista e um traço estilizado, que permite aliar sofisticação e conforto.
No fundo, as duas marcas que fizeram o sucesso da La Redoute e que continuam a atrair tantos consumidores.
Tendo em conta a afluência das primeiras semanas da abertura da loja, pode-se afirmar que a La Redoute no Porto é um grande sucesso.
Afinal de contas, apesar de todas as vantagens de poder encomendar e comprar pelo correio e pela internet, uma loja física tem sempre benefícios impossíveis de substituir.
É que ver e experimentar fisicamente os artigos é sempre muito diferente do que os ver pelo ecrã de um computador ou impressos na página de um catálogo.
Fica então por saber se as expansões das lojas La Redoute vão continuar por outras cidades portuguesas ou se se limitarão a Lisboa e ao Porto.
"Uma casa é muito mais do que um abrigo – deve elevar-nos, emocional e espiritualmente." - John Saladino - Designer de interiores
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