Tudo o que precisa saber sobre casas pré-fabricadas

Nos últimos anos, as casas pré-fabricadas têm-se estabelecido como uma tendência muito forte junto dos portugueses, à medida que cada vez mais pessoas descobrem esta alternativa à construção tradicional.

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É que, nos últimos anos, estas casas beneficiaram de um grande aumento de qualidade, devido aos avanços da tecnologia e dos materiais empregues.

As casas pré-fabricadas têm várias vantagens quando comparadas com a construção tradicional em alvenaria, a começar logo pelo preço: são mais económicas e, como tal, exigem um investimento inicial consideravelmente menor.

Além disso, são totalmente personalizáveis, o que significa que podem adaptadas às reais necessidades e gostos do consumidor.

Não é por acaso que se diz que cada casa é um caso quando se fala neste tipo de construção pré-fabricada.

No entanto, ainda são muitas as questões que se levantam quando surge a possibilidade de optar por uma habitação deste género, principalmente por ser ainda um sector em evolução e relativamente recente em Portugal.

“Eis então um guia completo com tudo o que necessita saber sobre casas pré-fabricadas.”

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Quais as vantagens?

Comecemos por todos os benefícios que uma construção deste tipo oferece ao consumidor. Se o principal é mesmo a parte económica, uma vez que o investimento é muito menor quando comparado com uma habitação tradicional, ainda para mais tendo em conta a inflação que o ramo imobiliário atravessa em Portugal. Mas as vantagens não se ficam por aí.

O outro grande benefício é o controlo e a qualidade dos materiais, especialmente nesta última geração de construções pré-fabricadas. Longe vão os tempos em que estas casas tinham acabamentos desleixados e materiais de segunda categoria, para pouparem no tempo.

Também o avanço da tecnologia tem permitido utilizar materiais e infra-estruturas mais sustentáveis e duradouros, garantindo assim que estas casas tenham o aspecto exterior de uma casa tradicional, com todas a qualidades térmicas e acústicas.

Finalmente, mas não menos importante, realce para o tempo de construção. enquanto que uma casa em alvenaria pode demorar mais de um ano a ser terminada, uma habitação pré-fabricada demora apenas entre 4 a 8 meses, dependendo se é construída em fábrica ou no local.

É uma diferença considerável e que faz toda a diferença para o consumidor.

O que necessita?

Para obter uma casa pré-construída o cliente tem que atravessar várias fases, que começam ainda antes da aquisição da própria habitação.

A primeira é, precisamente, a compra do terreno onde vai implementar a casa.

Para isso, deve pesquisar e comparar o máximo de preços possíveis.

Pode ainda pedir ajuda e aconselhamento especializado junto de um profissional do ramo imobiliário.

O mais importante é ter a certeza absoluta de que o terreno que vai adquirir é o certo, até porque estamos a falar do investimento maior.

Depois, o cliente deve procurar uma empresa de casas pré-fabricadas que lhe ofereçam as condições necessárias.

É fundamental adoptar aqui uma postura sensata, responsável e inteligente. para isso, procure marcar uma reunião com os próprios, para que possa tirar todas as dúvidas que possam surgir.

As empresas que vendem este tipo de casas são bastante prestáveis nesta fase, prestando todo o tipo de esclarecimentos que necessita.

Assim, depois de escolhida a empresa, o passo seguinte passa por se reunir com o arquitecto e decidir a casa dos seus sonhos.

Para isso deve escolher o tamanho, o formato e até mesmo o estilo de construção.

Com esta fase terminada entra então no passo final, que é o mais complicado do ponto de vista burocrática.

É que esta é a fase do licenciamento, que deve ser feito junto da respectiva câmara municipal.

Este é um passo que pode demorar algum tempo, dependendo da burocracia da autarquia, e muitas vezes é auxiliado pelos profissionais da própria empresa das casas pré-construídas.

No fundo, todo esta questão é um processo de avaliação dos prós e contras.

O cliente deve avaliar e comparar todas as vantagens e desvantagens, percebendo se as primeiras são superiores às segundas ou não.

É precisamente neste equilíbrio que reside o segredo de uma boa decisão.

Para isso, é fundamental estar ciente das suas reais necessidades, dos seus objectivos e das suas possibilidades financeiras.